Liderança feminina na gestão pública municipal – desafios e aprendizados de mulheres prefeitas
Contido principal do artigo
Resumo
Ao longo dos tempos as mulheres têm perpassado por transformações quanto a reconfiguração de seu papel na sociedade. Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, configuram-se também novas lideranças e novas formas de exercer poder. Elas passaram a ocupar cargos e funções até então desempenhadas exclusivamente por homens trazendo um novo dinamismo às organizações públicas. A evolução nos modelos gerenciais públicos tem permitido que um número cada vez maior de mulheres ocupem espaços na política e na gerência de órgãos públicos, embora o número de mulheres atuantes na política venha aumentando ao longo dos últimos anos ainda é sub-representado se comparado ao número de homens. O objetivo principal deste trabalho é compreender as trajetórias de 4 mulheres que se tornaram prefeitas no estado do Rio Grande do Sul através das experiências vividas das investigadas no exercício de suas funções gerenciais e políticas no setor público.
Descargas
Detalles do artigo
Citas
ALVES, J. (2007). Paradoxos da participação política da mulher no Brasil. Disponível em http://www.prt18.mpt.gov.br/eventos/2007/mulher/anais/ artigos/ jose_eustaquiopdf. Acessado em 20/11/2016.
BARBOSA, C. (2010). Atuação das Mulheres na Política Local: Ranços e Avanços. Revista Ágora, Vitória, n.11, p.1-27.
BARBOSA, C.; CAVALCANTI, V. (2010). Um Olhar sobre a Trajetória das Prefeitas Baianas: Entraves e Avanços. Fazendo Gênero 9 Diásporas, Diversidades, Deslocamentos 23 a 26 de agosto de 2010. Disponível em: http://www.fazendogenero.ufsc.br/9/resources/anais/1277462300_ARQUIVO_Fazendo_Genero.pdf. Acesso em 20 de novembro de 2016.
BLAY, E. (2002). Mulher e igualdade: cidadania e gênero. Social Democracia Brasileira, Brasília, v.1, n.2, pp. 58-63, mar.
BLAY, E. (2015.) As prefeitas.Rio de Janeiro: Avenir Editora.
BOTELHO, L. et al. (2006). Percepções sobre o papel da mulher na sociedade do conhecimento. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero VII, 2006, Florianópolis. Anais Seminário Internacional Fazendo Gênero VII,.
BOTELHO, L. (2008). Ascensão Profissional Feminina em Organizações Baseadas em Conhecimento. Universidade Federal de Santa Catarina. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento) – Universidade federal de santa Catarina, Florianópolis.
BOURDIEU, P. (1980). O sendo prático. Petropolis: Vozes.
BOURDIEU, P. (1986). A representação política. Elementos para uma teoria do campo político. In: BOURDIEU, P.O poder simbólico. Lisboa: Difel.
BOURDIEU, P. (1996). Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, SP: Papirus.
BOURDIEU, P. (2011). A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
BRABO, T. (2003). Gênero e poder local: eleições municipais do ano 2000 em Marília (SP). Tese (Doutorado em Sociologia), São Paulo: Departamento de Sociologia, Universidade de São Paulo.
BRUSCHINI, C.; LOMBARDI, M. R.; MERCADO, C. M.; RICOLD, A. (2011). Trabalho, renda e políticas sociais: avanços e desafios. In: BARSTED, L. L.; PITANGUY, J. (Orgs.). O Progresso das Mulheres no Brasil 2003-2010. Rio de Janeiro: Cepia, Brasília: ONU Mulheres.
BRUSCHINI, C. (2000). Gênero e trabalho no Brasil: novas conquistas ou persistência da discriminação? (Brasil, 1985-1995). In: ROCHA, M. I. B. da (org.) Trabalho e gênero: mudanças, permanências e desafios. São Paulo: Editora 34. p. 13-58.
CALÁS, M. B. et SMIRCICH, L. (1998). Do ponto de vista da mulher: abordagens feministas em estudos organizacionais. In: CLEGG, Stewart; HARDY, Cynthia; NORD, Walter R.(organizadores). Handbook de estudos organizacionais, vol. 1. São Paulo: Atlas.
FLETCHER, J. K. (2006). Gender perspectives on work and personal life research. Disponível em: www.popcenter.umd.edu/events/nichd/papers/ fletcher.pdf
FOURNIER, V; SMITH, W. (2006) Scripting Masculinity. Ephemera Theory & Politics in Organization. Vol 6 no.2. p.141-162 .
GIL, A. (1991). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
HUGHES, J. (1980). A filosofia da pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar.
LODEN, M. (1988). Liderança feminina: como ter sucesso nos negócios sendo você mesma. São Bernardo do Campo, SP: Bandeirante.
MILES, M.; HUBERMAN, M. (1994). Qualitative Data Analysis. Thousand Oaks: Sage..
MINAYO, M. C. S. et al. (1994). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes.
MORAES, F. C.V. (2004)Diversidade e Inclusão: a força de trabalho feminina na Philips do Brasil. Trabalho apresentado a Fundação Dom Cabral para a conclusão do curso Gestão Responsável para a Sustentabilidade. São Paulo.
MORAES, L. (2008) A trajetória de mulheres executivas em universidades catarinenses. (Tese de Doutorado) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina.
RABAY, G. et al. (2013). As Prefeitas Paraibanas de 2013 de 2016. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos). Florianópolis.
RODRIGUES, D. (2016). As prefeitas em perspectiva: representatividade Feminina na política paraibana. Revista Eletrônica de Ciência Política, vol. 7, n. 1.
ROESCH, S. M. A. (1996). Projetos de estágio do curso de administração: guia para pesquisas, projetos, estágios e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas.
SAFFIOTI, H. (1976). A Mulher na Sociedade de Classes. Rio de Janeiro: Editora Vozes.
SEIDMAN, I. (1998). Interviewing as qualitative research: A guide for researchers in education and the social sciences (2nd ed.). New York: Teachers College Press.
SOUZA, P. F. de; SIQUEIRA, E. S.; BINOTTO, E. Liderança Feminina na Gestão Pública: Um estudo de caso da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011 _TN_STP_141_893_18429.pdf . Acesso em 20 de setembro de 2016
TER-RS - Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul. Eleições 2012: Divulgação dos Resultados. Disponível em http://www.tre-rs.jus.br/eleicoes/2012/1turno/RS87483.html. Acesso em 20 de setembro de 2016.
TSE – Tribunal Superior Eleitoral. Disponível em http://www.tse.jus.br/. Acesso em 20 de setembro de 2016.
VAZ, G. (2008). A participação da mulher na política brasileira: a lei de cotas. Monografia apresentada para o curso de Especialização em Processo Legislativo. Câmara dos Deputados.