Brincar na natureza

desafíos e beneficios para unha cidadanía global

Autoras/es

DOI:

https://doi.org/10.17979/ams.2024.31.1-2.11637

Palabras clave:

brincar libremente, neno, educación ambiental, natureza

Resumo

Nunha sociedade onde as rutinas sempre se apresuran e o desenvolvemento, a tecnoloxía e o traballo son o centro das experiencias humanas, a calma, o lecer e o xogo adoitan facerse imposibles. Se antes era doado para un neno crear momentos de lecer e aventuras na rúa, cos amigos, camiño da escola, hoxe este tipo de actividades parecen ser doutro mundo. Mentres os protexemos para que poidan acadar un futuro que participe e actúe na sociedade, reducimos a súa liberdade, independencia, mobilidade e tamén o seu potencial. Os nenos teñen unha verdadeira paixón pola natureza, queren a rúa, a herba, o sol, a area, as pozas de barro. Non corresponde aos adultos quitarlles todas estas posibilidades, por medos que moitas veces lles pertencen.
Neste sentido, este estudo busca comprender a percepción dos adultos sobre as contribucións do xogo libre na natureza ao desenvolvemento dos nenos e ao proceso de construción do suxeito como cidadán global.
A análise céntrase en presentar a perspectiva de pais e profesores sobre o xogo libre na natureza e as súas contribucións á formación e desenvolvemento dos nenos.Este estudo realizouse na comarca de Leiria, na costa central de Portugal, cunha mostra de 39 pais e 16 profesores, e está clasificado como unha investigación cualitativa, sendo a entrevista semiestruturada o principal instrumento de recollida de datos.
O estudo conclúe que pais e profesores identifican o xogo libre na natureza como unha forma de achegar os nenos ao seu eu natural, espertando así a conciencia ambiental e a sensibilidade para percibir e modificar os impactos das accións humanas sobre a natureza.

Descargas

Os datos de descargas todavía non están dispoñibles.

Citas

AGUIAR, V. S., & VASCONCELLOS, L. C. (2017). A importância histórica e social da infância para a construção do direito à saúde no trabalho. Saúde e Sociedade, 271-285. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902017159018

ARIÈS, P. (2006). História Social da Criança e da Família (2ª ed.). Rio de Janeiro: LTC.

CHAWLA, L. (2015). Benefits of Nature Contact for Children. Journal of Planning Literature, 433-442. doi:https://doi.org/10.1177/0885412215595441

FROTA, A. M. (2007). Diferentes concepções da infância e adolescência: a importância historicidade para sua construção. Estudo e Pesquisa em Psicologia - UERJ, 147-160.www.revispsi.uerj.br

LOPES, L. B., & SILVA, I. M. (2007). Concepções de Infância: uma busca pela trajetória do legalizado. Revista HISTEDBR On-line, 132-140. https://www.fe.unicamp.br/pf-fe/publicacao/4969/art11_25.pdf

LOUREIRO, C. F. (2012). Trajetórias e fundamentos da educação ambiental. São Paulo: Cortez.

LOUV, R. (2016). A última criança na natureza: Resgatando nossas crianças do Transtorno do deficit de natureza. São Paulo: Aquariana.

NETO, C. (2020). Libertem as Crianças - A urgência de brincar e ser ativo. Lisboa: Contraponto.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS [ONU] (1989). Convenção sobre os direitos da criança. https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca

QUINTEIRO, J. (2002). Sobre a emergência de uma sociologia da infância: contribuições para o debate. Perspectiva, 137-162. https://periodicos.ufsc.br/index.php/ perspectiva/article/download/10282/9553/30777

QVORTRUP, J. (2014). Visibilidade das crianças e da infância. Revista Linhas Críticas, 23-42. doi: https://doi.org/10.26512/lc.v20i41.4250

SILVA, M. (2017). A Educação Ambiental Crítica Sociotransformadora: da teoria à prática. Casos de estudo de ensino não formal no Brasil. Dissertação de Mestrado em Ecologia Humana e Problemas Sociais Contemporâneos – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Nova de Lisboa.

TIRIBA, L. (2005). Criança, Natureza e Educação Infantil. Tese de Doutoramento em Educação - Departamento de Educação, Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro

TIRIBA, L. (2018). Educação Infantil como direito e alegria: em busca de pedagogias ecológicas, populares e libertárias. São Paulo: Paz e Terra.

VICENTE, P. M. (2018). Novos Olhares: uma leitura da cidade por suas crianças. Dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo.

##submission.downloads##

Publicada

2024-12-04

Como citar

Oliveira dos Santos Maria, I., Borges de Melo Correia de Oliveira, M. A., & Duarte Santos, R. (2024). Brincar na natureza: desafíos e beneficios para unha cidadanía global. AmbientalMENTEsustentable, 31(1-2), 37–50. https://doi.org/10.17979/ams.2024.31.1-2.11637