Conocimientos tradicionales y el papel de la escuela: repensar la educación ambiental en las áreas protegidas brasileñas
DOI:
https://doi.org/10.17979/ams.2015.02.020.1701Palabras clave:
educación ambiental, unidades de conservación, escuela pública, emancipación, saberes tradicionalesResumen
Las Unidades de Conservación Ambiental fueron creadas en Brasil como una estrategia político-ambiental y debido a la creciente degradación de los recursos naturales que ocurrió después de la revolución industrial. Durante este período, muchas comunidades que habitaban estas áreas sufrieron las consecuencias de la importación de modelos internacionales con carácter neoliberal, que veían al ser humano como destructor y por lo tanto necesitaban ser excluidos de lo local o privados de la continuidad de sus formas de vida. Esta situación generó consecuencias sociales y económicas, intensificando la pobreza y creando un profundo y complejo proceso de exclusión de los sujetos. Teniendo en cuenta esta realidad, este estudio propone discusiones iniciales sobre el papel de la educación ambiental en estas áreas, tomando como eje de reflexión una escuela ubicada en Ilha do Mel (Paraná-Brasil). Está surgiendo el uso de estrategias de educación ambiental que posibiliten la emancipación de los sujetos, dialogando con el bagaje de conocimientos que traen los estudiantes y permitiendo, a partir de ellos, repensar y reorganizar los conocimientos escolares, ya que uno de los mayores problemas que atraviesa la población rural - como es el caso de los isleños - el encuentro es la falta de reconocimiento y valoración de su cultura, especialmente en el espacio educativo, lo que conduce a la falta de percepción de los sujetos como colectivo.
Descargas
Referencias
BRASIL, 2000, Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000: Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Brasília, MMA / IBAMA Funatura; 2000, 32p.
CARIDE GÓMEZ, José António; FREITAS, Orlando Manuel Pereira de; CALLEJAS, Germán Vargas. Educação e Desenvolvimento Comunitário Local: perspectivas pedagógicas e sociais da sustentabilidade. Porto: Profedições, 2007.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FUZETTI, Luciana. A pesca na Ilha do Mel (Paraná-Brasil): Pescadores, Atividades e Recursos Pesqueiros. 128 p. Dissertação de Mestrado em Ciências Biológicas, Setor de Ciências Biológicas. Curitiba: UFPR, 2007.
JACOBI, Pedro Roberto; TRISTÃO, Martha; FRANCO, Maria Isabel Gonçalves Correa. A função social da Educação Ambiental nas práticas colaborativas: participação e engajamento. In: Cad. Cedes, Campinas, vol. 29, n. 77, jan./abr. 2009. p. 63-78.
LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999.
LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Emancipação. In: FERRARO JUNIOR, Luiz Antonio (org.). Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores – Volume 2. Brasília: MMA/DEA,2007.
MAFRA, Leila de A. A Sociologia dos Estabelecimentos Escolares: passado e presente de um campo de pesquisa em reconstrução. In: ZAGO, N., CARVALHO, M., VILELA, R. (Orgs.). Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
MARQUES, Marcia C. M.; BRITEZ, Ricardo Miranda de (orgs.). História natural e conservação da Ilha do Mel. Curitiba: Editora UFPR, 2005.
SAMMARCO, Yanina Micaela. Educación Ambiental y Paisajes para la gestión participativa de las Áreas Protegidas em Brasil. Tese de Doutorado. 506 p. Universidad Autonoma de Madrid e Universidade de São Paulo: Madrid, 2013.
SORRENTINO, Marcos et al. Educação Ambiental como política pública. Revista Educação e Pesquisa 31 (2): 285-299, 2005.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
TELLES, Daniel Hauer Queiroz. Situação ambiental e atividade turística da Vila de Encantadas – Ilha do mel – Paraná. Porto Alegre/RS: Editora Animal, 2013.
TORALES, M. A.; TEIXEIRA, C. A questão ambiental e a formação de professores para a educação básica: um olhar sobre as licenciaturas. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 3/2014, p. 127-144. Editora UFPR.
TORALES, Marília Andrade. A inserção da Educação Ambiental nos currículos escolares e o papel dos professores: da ação escolar à ação educativo-comunitária como compro¬misso político-pedagógico. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande/RS, v. especial, p. 1-17, mar. 2013.
TOZONI-REIS, M. F. C. Educação Ambiental: natureza, razão e história. Campinas, São Paulo: autores associados, 2004.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os traballos publicados nesta revista están baixo unha licenza Creative Commons Recoñecemento-CompartirIgual 4.0 Internacional.
Permitese e anímase aos autores a difundir os artigos aceptados para a súa publicación nos sitios web persoais ou institucionais, antes e despois da súa publicación, sempre que se indique claramente que o traballo pertence a esta revista e se proporcionen os datos bibliográficos completos xunto co acceso ao documento.
