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Thais Fonseca
Univesidad Federal de Minas Gerais
Brasil
https://orcid.org/0000-0002-5090-293X
Vol. 23 (2019), Monografía. Municipios y educación, Páginas 13-30
DOI: https://doi.org/10.17979/srgphe.2019.23.0.5874
Recibido: dic. 23, 2019 Publicado: dic. 23, 2019
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Resumen

Las reformas pombalinas de la educación tuvieron impacto diferenciado en las diversas capitanias de América portuguesa debido a las condiciones locales relacionadas, principalmente, con la presencia o ausencia de la Compañía de Jesus y de otras órdenes religiosas. En la Capitania de Minas Generales la prohibición de la instalación de esas órdenes religiosas, desde lo inicio del siglo XVIII, permitió a la población local, conforme su calidad y condición, buscar formas particulares para la educación de sus hijos y dependientes. La creación de la enseñanza regia, a partir de 1759, asociada en 1772 a la imposición de su medio de financiación - el subsidio literario -  trajo nuevas perspectivas pero también conflictos, que interpusieron el poder local y sus representantes, los profesores regios y la Corona. Las clases regias, primera experiencia concreta de la escuela pública estatal en la región, emergieron como valor y como aparato, también, de poder, y medida de las fuerzas políticas y sociales. Este artículo tiene como objetivo analizar esas relaciones a partir de la actuación de los principales agentes municipales, de los profesores regios y del poder central, en el proceso de construcción del lugar social de la escuela pública en el espacio urbano colonial de la región de las Minas.

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