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Rosamaria Carneiro
a:1:{s:5:"es_ES";s:25:"Universidade de Brasília";}
Brasil
Sonia Weidner Maluf
Brasil
Vol. 8 Núm. 1 (2023), Artículos temática libre, Páginas 259-294
DOI: https://doi.org/10.17979/arief.2023.8.1.8965
Recibido: feb. 14, 2022 Aceptado: oct. 28, 2022 Publicado: ene. 9, 2023
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Resumen

Este artículo se centra en los dibujos de la figura de la madre cariñosa en la época contemporánea. Para ello, analizamos las narrativas de dos generaciones de mujeres de una misma familia: la de las madres (1940-1950) y la de sus hijas (1970-1980) luego de ser madres. Conversaciones en profundidad con mujeres de diferentes regiones de Brasil y diferentes clases sociales; abordando sus experiencias de embarazo, parto y maternidad, se dieron entre 2020 y 2021. Dada la insistencia en la noción de afecto propagada, reclamada y también lamentada en el campo, nos pareció interesante invertir en su descripción para señalar a su pluralidad y porosidad. En esta búsqueda, cuando encontramos que los contornos de la madre afectuosa son ofrecidos por una gama de discursos y prácticas más allá del mundo privado y de una lógica familiar, sugerimos que su producción se realiza a través de “una economía política de las emociones”. ”. Esta economía está aliada a los proyectos de Estado y al neoliberalismo que dependen de la figura materna para su sustento, aunque sea disfrazado de hermosura y renta psíquica. Se constató que las gramáticas emocionales que informan la figura materna en las últimas cuatro décadas se cruzan en Brasil por raza/color; clase social; género y generación, dando así ideas plurales de ira y afecto, así como de maternidad, aquí tomada como acción, como verbo y no como institución.

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