La conciencia ecológica como norma: reflexiones sobre los límites prescriptivos de la educación ambiental

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DOI:

https://doi.org/10.17979/ams.2015.02.020.1611

Palabras clave:

conciencia ecológica, prácticas normativas, educación ambiental escolar

Resumen

Este artículo presenta los resultados de un estudio etnográfico que busca caracterizar cómo se configuran las prácticas ambientales en tres escuelas municipales de Garopaba (Brasil), con el fin de identificar elementos de la cultura escolar que pretenden contribuir a la formación de sensibilidades ambientales. Garopaba es una ciudad turística reconocida internacionalmente por sus paisajes, donde muchos turistas han migrado durante los últimos 30 años, transformando la comunidad local. El impacto del turismo ha suscitado preocupaciones sobre la preservación ecológica, lo que ha dado como resultado la entrada sistemática de la educación ambiental en la vida escolar. Se observaron escuelas durante 2013, concentrándose en los primeros años de educación básica. Los resultados indican una distinción entre estudiantes 'nativos' y 'turistas' en las narrativas de los educadores, expresada por la idea de que los estudiantes 'de afuera' y 'nativos' tienen diferentes niveles de conciencia ecológica. Considerando los diversos significados atribuidos a lo que significa ser 'verde' en el contexto contemporáneo, este trabajo problematiza una determinada idea de conciencia ecológica y sus aspectos normativos, cuestionando la idea de que existe una comunidad que necesita ser ecologizada. y que hay uno ecológico "correcto" que se debe enseñar.

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Publicado

2015-12-14

Número

Sección

Educación ambiental, interpretación y conservación

Cómo citar

La conciencia ecológica como norma: reflexiones sobre los límites prescriptivos de la educación ambiental. (2015). AmbientalMENTEsustentable, 2(020), 307-322. https://doi.org/10.17979/ams.2015.02.020.1611