O Processo de depuração do magisterio na província da Corunha
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Resumo
Neste artigo oferece-se uma visão panorámica da depuração sofrida pelo magisterio público da província da Corunha entre 1936 e 1942, que conduziu à sanção de uma boa parte de seus efectivos. Examina-se primeiro a repressão praticada pelas autoridades militares e académicas, concentrada nos meses de agosto e setembro de 1936, e depois a realizada pelo aparelho especificamente depurador entre 1937 e 1942; diferencia-se o alcance que teve este processo para mestres e maestros; descreve-se a geografia da repressão, tomando a prefeitura como unidade de análise; e revisam-se os expedientes de depuração de Xosé Toba Fernández e de Palmira González López. As principais fontes utilizadas foram o Boletim Oficial do Estado e o Boletim Oficial da Província da Corunha, que permitiram quantificar o processo, e os expedientes de depuração, que resultam fundamentais para apreciar sua dinâmica e significado.