O que sabem os alunos do 1º ciclo e do CAA sobre as espécies exóticas, invasoras e nativas da região de Pombal?
DOI:
https://doi.org/10.17979/ams.2024.31.1-2.11932Palavras-chave:
Exóticas, Invasoras, Nativas, Educação AmbientalResumo
O presente trabalho reflete os conhecimentos prévios de um grupo de alunos que frequenta o do 1º ciclo (1º, 2º, 3º e 4º anos de escolaridade) das escolas de Travasso, Escoural, Gualdim Pais e São Simão de Litém e de um grupo de alunos do 5o, 7o e 9o anos, com necessidades específicas que frequenta o Centro de Apoio à Aprendizagem na escola sede do agrupamento, do concelho de Pombal, Portugal, relativo ao tema Exóticas, Invasoras e Nativas da região de Pombal, bem como ao das problemáticas ambientais associadas. Ao nível metodológico o presente trabalho teve como base o levantamento e análise das respostas dos alunos dadas a um inquérito, envolvendo questões associadas à temática das Exóticas, Invasoras e Nativas da região de Pombal. Após análise das mesmas, conclui-se que os conhecimentos apresentados pelos alunos refletem uma baixa literacia nesta temática, assim como algum desconhecimento quanto à erradicação das espécies invasoras e regulamentação comercial em vigor para a importação e venda de espécies exóticas. Face às respostas dos alunos, percebeu-se a necessidade de implementação de um projeto ambiental assente em ações de sensibilização, quer teóricas quer e práticas, e vocacionado para uma participação voluntária dos alunos na promoção e divulgação do tema na comunidade envolvente. Assim, ao longo do ano letivo 2022/2023 desenvolver-se-á um projeto de Exóticas, Invasoras e Nativas na região de Pombal com os alunos das mesmas escolas, com o apoio do Município de Pombal e outros investigadores da região centro de Portugal especializados na temática, no intuito de levar a sociedade a valorizar práticas de sustentabilidade ecossistémica que ponham termo à gradual descaracterização da nossa paisagem e à degradação da flora e fauna regionais e ainda com a intenção de cooperar na integração desta temática nos currículos escolares. Deste modo, percebeu-se a urgência de exortar toda a sociedade a participar ativamente na solução desta problemáticas e introduzir este tema, nos «Domínios de autonomia curricular» (DAC), áreas de confluência de trabalho interdisciplinar e ou de articulação curricular e nos currículos escolares.
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