Biomuseologia: Pertencimento patrimonial de ambientes territoriais em busca da sustentabilidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17979/ams.2015.02.020.1693

Palavras-chave:

biomuseología, educação ambiental, patrimônio cultural, sustentabilidade

Resumo

A compreensão de que cultura causa sustentabilidade, há muito deixou de ser latente para as comunidades populares. Os indivíduos e grupos que ora lidam com as artes, a gastronomia, as festividades, a oralidade, entres outras vertentes do cotidiano, de um lugar, entendem que estes aspectos salvaguardam e alicerçam suas tradições, tanto quanto atraem as tendências de um turismo específico e de ótima qualidade socioeconômica. Portanto, informar e disseminar estas lidas, diárias, que compõem uma territorialidade é primordial para alavancar as potencialidades de um lugar. Tanto quanto, utilizar como ferramenta de pertencimento a Educação Ambiental, está norteadora das ações em busca de um planeta mais igualitário. Justamente, tecer esta teia – multifacetada – de atividades que envolvem os conhecimentos-aprendizados de pertencimento de uma localidade é fio condutor da BIOMUSEOLOGIA, isto é: congregar, instrumentalizar e dinamizar, as perspectivas do território em seu viés identitário, informando e comunicando seu dia a dia, catalisando autoestima, como também, fomentando políticas públicas e finanças ao local.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

FISCHER, T. Poderes locais, desenvolvimento e gestão: introdução a uma agenda - marcos teóricos e avaliação. Rio de Janeiro: Casa da Qualidade, 2003;

FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.

MANDELA, Nelson. Carta a Winnie Mandela, 1975.

MCGARRY. K. O contexto Dinâmico da Informação: Uma análise introdutória. Brasília, Briquet de Lemos-Livros, 1999.

PEDREIRA, Rita. Gestão de Novas Tecnologias Educacionais Voltadas a Preservação do Patrimônio Local. In Revista: Bahia Analise & Dados (Ciência, Inovação e Tecnologia) V. 14 N. 4, Salvador, 2005.

PEDREIRA; Rita. WANDERLEY FILHA; Iracy. Biomuseologia: Educação Ambiental e Preservação de Patrimônios Tangíveis e Intangíveis na Vila do Rosado/RN. III CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Paraíba, 2013.

PEREIRA, Eráclito. Centro Cívico Cruz e Souza: Memória Resistência e Sociabilidade Negra em Lages – Santa Catarina (1918-2012). Dissertação de Mestrado – PPGPPC – UFSM, Santa Maria – RS.

POLLAK, M. Memória, Esquecimento, Silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol.2, nº 3, 1989.

QUEIROZ. Alvamar C. A Práxis Ambiental e a Educação Escolar. Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). 2002.

REIGOTA, Marcos. O Que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1994. 62 p. (Coleção Primeiros Passos, n°. 292).

QUINTANA, Mário. Antologia Poética, Ed. GLOBO 2011.

SANTOS, M. A Natureza do espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção, EDUSP, S.P. 2006.

SILVA, E. da. Patrimônio e Identidade Os Desafios do Turismo Cultural. Disponível em: http//www.aguaforte.com.br/antropologia/peralta.html. Acesso em 23/03/2014.

SILVA, L. Inclusão, diferenças e deficiências; Educação e Pluralidade Sociocultural: Instituições, sujeitos e políticas públicas. EDUFBA, 2012.

SOVIK, Liv. Pensando com Stuart Hall; Comunicação com Estudos Culturais. EDUESF, 2011.

TOUTAIN, L. Registro da Memória Social e institucional no lançamento da pedra fundamental do ICI-UFBA. In: Preservação documental: uma mensagem para o futuro, Ed. EDUFBA, 2012.

VARINE, Hugues de. As raízes do futuro: o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Porto Alegre, Medianiz, 2012.

VARINE, Hugues de. O lugar da comunidade no museu: uma troca de serviços. Intervenção apresentada no Congresso do ICOM Italiano. Verona, 2007.

Downloads

Publicado

2015-12-14

Edição

Secção

Educação ambiental, conhecimento tradicional/alternativo

Como Citar

Biomuseologia: Pertencimento patrimonial de ambientes territoriais em busca da sustentabilidade. (2015). AmbientalMENTEsustentable, 2(020), 1689-1698. https://doi.org/10.17979/ams.2015.02.020.1693