Amputar, segar, limpar e purificar

A depuração do maxisterio durante o franquismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17979/srgphe.2017.21.0.4422

Palavras-chave:

depuração, franquismo, repressão, magisterio, memória histórico-educativa

Resumo

A ditadura franquista, desejando deslexitimar as políticas educativas republicanas, converteu o maxisterio primário em objectivo prioritário da sua acção repressiva, para o que articulou uma tupida rede de mecanismos destinados a purgalo e exigir responsabilidades. A depuração, com o seu duplo carácter punitivo e preventivo, teve o seu início de modo imediato ao golpe militar e durou até a finalización da ditadura. Na primeira parte do artigo traçaremos as linhas gerais dos fundamentos ideológicos e legais da depuração, e exporemos as suas fases e os mecanismos utilizados. Na segunda, trás uma revisão das publicações mais recentes, tentaremos um balanço do estado da questão, detalhando as percentagens de pessoas sancionadas das províncias analisadas e a incidencia das variables territoriais de género e de renovação pedagógica, assim como alguns dados sobre o alcance da repressão física do maxisterio. Concluímos reafirmando o carácter político e a arbitrariedade  do processo depurativo.

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Publicado

2018-10-10

Edição

Secção

Monografia. Depuração de professores

Como Citar

Amputar, segar, limpar e purificar: A depuração do maxisterio durante o franquismo. (2018). Sarmiento. Revista Galego-Portuguesa de Historia da Educación, 21, 9-30. https://doi.org/10.17979/srgphe.2017.21.0.4422

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