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Narciso De Gabriel Fernández
Universidade da Corunha
Espanha
https://orcid.org/0000-0002-3630-0908
Vol. 17 (2013), Monografía. Feminismo e educação das mulheres, Páxinas 7-36
DOI: https://doi.org/10.17979/srgphe.2013.17.0.4079
Recibido: set. 14, 2018 Aceito: set. 14, 2018 Publicado: out. 11, 2014
Como Citar

Resumo

As mulheres ficaram excluídas inicialmente do sistema de instrução pública criado pelo liberalismo espanhol. A exclusão inicial dará passo a uma inclusão parcial, orientada a formar as meninas para o desempenho das funções de esposa e de mãe. Os debates que se produziram em 1859 no Ateneo da Corunha e em 1892 no Congresso Pedagógico Hispano-Português-Americano põem de manifesto a hegemonía de um modelo educativo que pretendia consolidar o status de dependência do sexo feminino. Mas num e em outro palco também se ouviram vozes, como as de Antonio García Fortes, Concepção Arenal e Emilia Pardo Bazán, que reclamavam com mais ou menos radicalidade uma educação para a autonomia. A figura de Rosalía de Castro, por sua vez, constitui um bom exemplo dos atrancos aos que se tiveram que enfrentar as mulheres que decidiam se converter em escritoras.

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