O papel educativo dos movementos sociais en España, entre o tardofranquismo e a transición democrática (1956-1982)

Resumo

Na Espanha do tardofranquismo e da Transição à democracia a população encontrou-se a cada vez com mais espaços de sociabilidad nos que estavam implicados activistas antifranquistas ou simplesmente pessoas que procuravam uma mudança para estabelecer uma cultura democrática no conjunto da sociedade. Estes espaços brotaram através dos diferentes movimentos sociais que se deram nos ambientes universitários e nos grandes conflitos operários, mas também em outros contextos como foi o movimento cidadão. Estes movimentos sociais foram-se transformando em actores políticos, sociais e culturais até converter-se, mediante processos de participação comunitária em espaços de educação cívica protagonistas de uma transição invisível; um processo mediante o qual as pessoas começavam a interrogar sobre sua realidade como primeiro passo para sua transformação. Podemos examinar este processo à luz da educação social, e inclusive, tomando em consideração a teorización freiriana sobre os processos dialóxicos de concienciación social comunitária. Esta prática educativa realiza-se através de um processo dialógico que incorpora a acção e a reflexão em comunidade.