Contenuto dell'articolo principale

Andreia Barbas
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra
Portogallo
Silvia Portugal
Brasile
https://orcid.org/0000-0002-7044-7946
V. 9 N. 2 (2019), Artículos, Pagine 4-23
DOI: https://doi.org/10.17979/relaso.2019.9.2.6825
Ricevuto: lug 13, 2020 Accettato: lug 13, 2020 Pubblicato: feb 14, 2021
Come citare

Abstract

O artigo resulta de uma investigação sociológica acerca das relações entre irmã/os. Partindo de um conjunto de reflexões suscitadas pelas características deste objeto, apresentam-se as opções metodológicas tomadas, defendendo o seu potencial heurístico para a compreensão de outros fenómenos. A investigação em curso encarou as fratrias na sua complexidade e multiplicidade, defendendo que estas devem ser compreendidas através da diversidade e temporalidade das trajetórias individuais e familiares. Deste modo, defende uma abordagem qualitativa que dê conta, simultaneamente das práticas e das representações, do quotidiano e do extraordinário, dos sentidos e significados atribuídos pelos atores.
O artigo apresenta os percursos seguidos no decorrer da pesquisa, defendendo que a combinação de técnicas de recolha de dados – no caso, entrevistas em profundidade, com carácter de história de vida, e foto-elicitação durante o momento da entrevista – contem virtualidades para a compreensão do fenómeno em análise, que podem ser transferíveis para distintos objetos. A investigação de base foi realizada em Portugal, entre 2018 e 2019, e teve por base uma amostra composta por irmãs/os e meias/os irmãs/os, integradas/os em 25 fratrias, nas quaistodos os elementos foram entrevistados. Tem-se como objetivos discutir: a) a articulação entre a conceptualização do objeto e as opções epistemológicas e metodológicas tomadas; b) a importância metodológica das opções acerca da escolha dos sujeitos a inquirir; c) as vantagens em combinar as duas técnicas de recolha de dados. Apresentar os principaisresultados.

Downloads

Metriche

PDF views
204
Feb 16 '21Feb 19 '21Feb 22 '21Feb 25 '21Feb 28 '21Mar 01 '21Mar 04 '21Mar 07 '21Mar 10 '21Mar 13 '213.0
| |

Dettagli dell'articolo

Riferimenti bibliografici

Atkinson, R. (2001). The Life Story Interview. In Gubrium, J. & Holstein, J. (Eds.), Handbook of Interview Research (pp 121-140). Thousand Oaks: Sage.

Barbas, A. (2014). Crescer a meias: uma análise sociológica do impacto dos estilos educativos parentais nas relações entre irmã/os. Dissertação de Mestrado, Coimbra, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Barbas, A. (2019). (Des)focos analíticos e investigação qualitativa: reflexões metodológicas sobre as fratrias como objeto dinâmico e multidimensional. In Atas - Investigação Qualitativa em Ciências Sociais/Investigación Cualitativa en Ciencias Sociales, 3, 297-306.

Barroso, M. (2011). Social perceptions of siblings' sexual composition: evidence from Portuguese youth. Journal of Comparative Family Studies,42 (5), 687-702. https://doi.org/10.3138/jcfs.42.5.687

Bertaux, D. (1980). L’approche biographique: sa validité méthodologique, ses potentialités. Cahiers Internationaux de Sociologie, vol. LXIX.

Bertaux-Wiame I. & Muxel, A. (1996). "Transmission familiale:territoires imaginaires, échanges symboliques et inscription sociale." In François de Singly et al. (Eds.) La Famille en questions: État de la Recherche (pp. 187-210). Paris: Éditions Syros.

Burkitt, I. (2014). Emotions and Social Relations. London: Sage.

Collier, J. Jr. (1957). Photography in anthropology: a report on two experiments. American Anthropologist, 59, 843-859. https://doi.org/10.1525/aa.1957.59.5.02a00100

Davies, K. (2018). ‘Sticky’ proximities: Sibling relationships and education. The Sociological Review, 67 (1), 210-225. https://doi.org/10.1177/0038026118784832

Ferrarotti, F. (1983). Histoire et histoires de vie – la méthode biographique en sciences sociales. Paris: Méridiens.

Finch, J. (2007). Displaying families. Sociology, 41(1), 65-81. https://doi.org/10.1177/0038038507072284

Gabb, J. & Fink, J. (2015). Telling Moments and Everyday Experience: Multiple Methods Research on Couple Relationships and Personal Lives. Sociology, 49(5), 970-987. https://doi.org/10.1177/0038038515578993

Harman, V. & Cappellini, B. (2015). Mothers on Display: Lunchboxes, Social Class and Moral Accountability. Sociology, 49(4), 764-78. https://doi.org/10.1177/0038038514559322

Harper, D. (2002). Talking about pictures: A case for photo elicitation. Visual Studies, 17(1), 13-26. https://doi.org/10.1080/14725860220137345

Kaufmann, J. (1996). L’entretien Compréhensif. Paris: Éditions Nathan.

Law, J. (2004). After Method: Mess in Social Science Research. London: Routledge.

Mason J. (2011). Facet methodology: The case for an inventive research orientation. Methodological Innovations Online, 6(3), 75-92. https://doi.org/10.4256/mio.2011.008

McCarthy, J., Gillies V., & Holland, J. (2003). Multiple perspectives on the ‘family’ lives of young people: methodological and theoretical issues in case study research. International Journal of Social Research Methodology, 6(1), 1-23. https://doi.org/10.1080/13645570305052

Morgan, D. (1996). Family Connections. Cambridge: Polity Press. Pina Cabral, J. (2003). O homem na família. Cinco ensaios de Antropologia. Lisboa, ICS/Imprensa de Ciências Sociais.

Portugal, S. (2006). Novas Famílias, Modos Antigos. As redes sociais na produção de bem-estar. Tese de Doutoramento em Sociologia, Coimbra, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Portugal, S. (2014). Família e Redes Sociais: Ligações Fortes na Produção de Bem-Estar. Coimbra: Almedina.

Radley, A. (2010). What people do with pictures. Visual Studies, 25(3), 269-279. https://doi.org/10.1080/1472586X.2010.523279

Smart C. (2007). Personal Life. Cambridge: Polity Press.

Smart, C. (2011). Families, Secrets and Memories. Sociology, 45(4), 539–553. https://doi.org/10.1177/0038038511406585

Smart, C., Neale, B. (1999). Family Fragments? Cambridge: Polity Press.