Formação e transições laborais em enfermagem: efeitos na identidade e no desenvolvimento profissional
Main Article Content
Abstract
As alterações na sociedade refletem-se na formação, na profissão e no trabalho dos enfermeiros, originando novas profissionalidades. Neste estudo, de paradigma qualitativo, pretendeu-se conhecer as implicações da formação nas transições no mundo de trabalho, na identidade e no desenvolvimento profissional dos enfermeiros. Aplicou-se o Inventário de Identidade Psicossocial. A valorização da formação formal e informal nas transições laborais, permite a (re)construção de identidades baseadas na praticidade científica, na evolução dos saberes, integrada nos projetos profissionais, na partilha de conhecimentos e experiências entre pares e interprofissionais e no estabelecimento de referências para o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos cuidados de enfermagem.
Downloads
Article Details
References
Abreu, W. C. (2001). Identidades, formação e trabalho: das culturas locais às estratégias identitárias dos enfermeiros. Coimbra: Formasau.
Alarcão, I. & Canha, B. (2013). Supervisão e colaboração: uma relação para o desenvolvimento. Porto: Porto Editora.
Amendoeira, J. (2009). Ensino de Enfermagem. Perspetivas de desenvolvimento. Pensar Enfermagem. Nº1,Vol. 13, 3-12. ISSN 0873-8904. http://pensarenfermagem.esel.pt/pe/index.asp?accao=showeditorial&id_revista=7
Bardin, L. (2010). Análise de conteúdo. 5ª ed. Lisboa: Edições 70.
Canário, R. (2003). Formação e situações de trabalho. Porto: Porto editora
Canário, R. (2016). Trabalho e formação de adultos: entre o ser e o ter. Revista Contemporânea de Educação, Vol. 11, Nº 22, pp. 264-280. http://doi:http://dx.doi.org/10.20500/rce.v11i22.2700.
Colliére, M. F. (1999). Promover a vida: da prática das mulheres de virtude aos cuidados de enfermagemLisboa: Lidel – Edições Técnicas e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
D’Espiney, L. (2003). Formação inicial / Formação contínua de enfermeiros: uma experiência de articulação em contexto de trabalho. (2ª ed.) Em R. Canário (Ed.). Formação e situações de trabalho (pp.169-188). Porto: Porto Editora.
Dotta, L. T., Marta, M., Ferreira, E. & Diogo, F. (2013). O desenvolvimento da autonomia nos processos de formação de estudantes da Enfermagem e do Ensino. Em Amélia Lopes (Ed.) Formação inicial de professores e de enfermeiros: identidades e ambientes (pp. 153-167). Porto: Livpsic.
Dubar, C. (1997). A Socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Porto: Porto Editora.
Garrido, A., Simões, J. & Pires, R. (2008). Supervisão clínica em enfermagem perspetivas práticas. Aveiro: Universidade de Aveiro, Comissão Editorial.
Gottlieb, L., Gottlieb, B., & Shamian, J. (2012). Principles of strengths-based nursing leadership for strengths-based nursing care: a new paradigm for nursing and healthcare for the 21st century. Nursing Leadership. Nº25, Vol. 2, 38–50, https://doi.org/10.12927/cjnl.2012.22960
Lopes, A. (2001). Libertar o desejo resgatar a inovação – A construção de identidades profissionais em docentes. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
Marta, M., Lopes, A., Pereira, F. & Leite, M. (2014). A relevância profissional da formação de professores e enfermeiros no ensino superior: uma análise a partir das identidades dos formadores. Revista Lusófona de Educação, Vol. 27, Nº 27, pp. 75-91. http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/4831.
Macedo, A. P., Pinheiro, G.& Costa, N. (2014). Supervisão colaborativa e desenvolvimento profissional em enfermagem. Revista de Enfermagem Referência, Série IV, Nº 2, pp. 101-109. http://dx.doi.org/10.12707/RIII1381.
Mestrinho, M. G. (2011). Profissionalismo e competências dos professores de enfermagem. Tese de Doutoramento em Educação. Universidade de Lisboa- Instituto de Educação, Lisboa, Portugal. http://repositorio.ul.pt/handle/10451/4227
Pereira, F. & Lima, I. (2013). O contexto de formação inicial de enfermeiros na atualidade. Em Amélia Lopes (Ed.) Formação inicial de professores e de enfermeiros: identidades e ambientes (pp. 91-108). Porto: Livpsic.
Serra, M. N. (2012). Aprender a ser enfermeiro: a construção identitária profissional por estudantes de enfermagem. Tese de Doutoramento em Educação, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal. http://repositorio.ul.pt/handle/10451/6025.
Zavalloni, M., Louis-Guérin, C. (1984). Identité sociale et conscience – Introduction à l’égo-écologie. Montréal: Les Presses de l’Université de Montréal.
Wilson, A. (2014). Being a practitioner: an application of Heidegger’s phenomenology. Nurse Researcher, 21(6), 28–33. https://doi.org/10.7748/nr.21.6.28.e1251