Contenido principal del artículo

Sabina Valente
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Portugal
https://orcid.org/0000-0003-2314-3744
Vol. 6 Núm. 2 (2019), Artículos, Páginas 101-113
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2019.6.2.5786
Recibido: nov. 7, 2019 Publicado: dic. 1, 2019
Cómo citar

Resumen

O aperfeiçoamento das capacidades da inteligência emocional auxilia o professor a gerir as solicitações emocionais em sala de aula, sendo fundamental para encontrar a ordem e o equilíbrio na orientação das decisões durante o conflito. Este estudo investigou a influência da inteligência emocional na gestão de conflito em sala de aula, dando suporte conceitual e evidência factual sobre a relação manifesta entre os dois constructos na relação professor-aluno(s). Foi objetivo desta investigação conhecer qual a influência da inteligência emocional do professor na gestão do conflito, em sala de aula. Analisou-se ainda a relação entre algumas variáveis pessoais e profissionais dos professores com a sua inteligência emocional. Foram usados os instrumentos: o Questionário de Inteligência Emocional do Professor, o Rahim Organizational Conflict Inventory II - Portuguese Version in School Context, e uma Ficha de Dados Pessoais e Profissionais, numa amostra constituída por 745 professores dos ensinos básico e secundário, de Portugal. Utilizando a técnica de modelação de equações estruturais, os resultados indicaram que os professores que tendem a ter níveis mais elevados de inteligência emocional utilizam estratégias de gestão de conflito mais integrativas e de compromisso, gerindo o conflito em sala de aula de modo construtivo. Face aos resultados encontrados, considera-se a importância do desenvolvimento de práticas pedagógicas, ao longo da formação académica, que valorizem a dimensão emocional do futuro professor, pelos benefícios que apresenta na gestão de conflito na relação professor-aluno(s).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Citas

Andrade, C. A. R. (2013). Inteligência emocional, engagement e burnout em professores do 2º e 3º ciclos e secundário da RAM. Dissertação de Mestrado em Psicologia da Educação. Funchal: Universidade da Madeira.

Arbuckle, J. L. (2012). IBM SPSS AMOS 21 User's Guide. Chicago: Smallwaters Corporation.

Asrar-ul-Haqa, M., Anwarb, S., & Hassanc, M. (2017). Impact of emotional intelligence on teacher's performance in higher education institutions of Pakistan. Future Business Journal, 3, 87–97. https://doi.org/10.1016/j.fbj.2017.05.003

Bakker, A. B., & Schaufeli, W. B. (2000). Burnout contagion processes among teachers. Journal of Applied Social Psychology, 30(11), 2289–2308. https://doi.org/10.1111/j.1559-1816.2000.tb02437.x

Basogul, C., & Ozgür, G. (2016). Role of Emotional Intelligence in Conflict Management Strategies of Nurses. Asian Nursing Research, 10, 228–233. https://doi.org/10.1016/j.anr.2016.07.002

Becker, E. S., Goetz, T., Morger, V., & Ranellucci, J. (2014). The importance of teachers' emotions and instructional behavior for their students' emotions – An experience sampling analysis. Teaching and Teacher Education 43, 15–26. https://doi.org/10.1016/j.tate.2014.05.002

Bodtker, A. M., & Jameson, J. K. (2001). Emotion in conflict formation and its transformation: Application to organizational conflict management. International Journal of Conflict Management 12(3), 259–275. https://doi.org/10.1108/eb022858

Brackett, M., Palomera, R., Mojsa-Kaja, J., Reyes, M. R., & Salovey, P. (2010). Emotion-regulation ability, burnout, and job satisfaction among British secondary-school teachers. Psychology in the Schools, 47(4), 406–417. https://doi.org/10.1002/pits.20478

Byrne, B. (2012). Structural equation modeling with M plus. New York, NY: Routledge. https://doi.org/10.4324/9780203807644

Carvalho, C., Lourenço, P. R., & Peralta, C. F. (2012). A emoção nas organizações. Viseu: PsicoSoma.

Castillo, R., Fernández-Berrocal, P., & Brackett, M. A. (2013). Enhancing teacher effectiveness in Spain: A pilot study of The RULER approach to social and emotional learning. Journal of Education and Training Studies, 1, 263–272. https://doi.org/10.11114/jets.v1i2.203

Chen, H. X., Xu, X., & Phillips, P. (2019). Emotional intelligence and conflict management styles. International Journal of Organizational Analysis, 27(2). https://doi.org/10.1108/IJOA-11-2017-1272

Extremera, N., & Fernández-Berrocal, P. (2004). La importancia de desarrollar la inteligência emocional en el profesorado. Revista Iberoamericana de Educación, 33(8), 1–9.

Extremera, N. P., Peña, L. R., & Garrido, M. P. (2016). Educadores de corazón: Inteligencia emocional como elemento clave en la labor profesor. Revista Padres y maestros, 368, 65–72. https://doi.org/10.14422/pym.i368.y2016.011

Fernandes, M. A. L. (2015). As Capacidades da Inteligência Emocional em professores de Educação Física. (Dissertação de Mestrado não publicada). Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Fernández-Berrocal, P., & Extremera, N. (2016). Ability emotional intelligence, depression, and well-being. Emotion Review, 8(4), 311–315. https://doi.org/10.1177/1754073916650494

Fernández-Berrocal, P., Cabello, R., & Gutiérrez-Cobo, M. J. (2017). Avances en la investigación sobre competencias emocionales en educación. Revista Interuniversitaria de Formación del Profesorado, 88(31.1), 15–26.

Fernández-Domínguez, M. R., Palomero-Pescador, J. E., & Teruel-Melero, M. P. (2009). El desarrollo socioafectivo en la formación inicial de los maestros. Revista Electrónica Interuniversitaria de Formación del Profesorado, 12, 33–50.

Finney, S. & DiStefano, C. (2013). Nonnormal and categorical data in structural equation models. In G. R. Hancock & R. O. Mueller (Ed.), A second course in structural equation modeling, (pp. 439–492). Publisher: Information Age.

Gill, G. S., & Sankulkar, S. (2017). An exploration of emotional intelligence in teaching: Comparison between practitioners from the United Kingdom & India. Journal of Psychology and Clinical Psychiatry, 7(2), 1–6. https://doi.org/10.15406/jpcpy.2017.07.00430

Godse, A. S., & Thingujam, N. S. (2010). Perceived emotional intelligence and conflict resolution styles among information technology professionals: testing the mediating role of personality. Singapore Management Review, 32(1), 69–83.

Hanko, G. (2016). Increasing competence through collaborative problem-solving: Using insight into social and emotional factors in children's learning. New York, NY: Routledge.

Heris, S. P., & Heris, M. B. (2011). Relationship between emotional intelligence and conflict management strategies in physical education experts of Tehran University. World Applied Sciences Journal, 15(11), 1619–1622. https://www.idosi.org/wasj/wasj15(11)11/21.pdf

Hoelter, J. W. (1983). The analysis of covariance structures: Goodness-of-fit indices. Sociological Methods and Research, 11, 325–344. https://doi.org/10.1177/0049124183011003003

Hopkins, M. M., & Yonker, R. D. (2015). Managing conflict with emotional intelligence: abilities that make a difference. Journal of Management Development, 34(2), 226–244. https://doi.org/10.1108/JMD-04-2013-0051

Mattern, J., & Bauer, J. (2014). Does teachers' cognitive self-regulation increase their occupational well-being? The structure and role of self-regulation in the teaching context. Teaching and Teacher Education, 43, 58–68. https://doi.org/10.1016/j.tate.2014.05.004

Mayer, J. D., & Salovey, P. (1997). What is emotional intelligence? In P. Salovey & J. Sluyter (Ed.), Emotional development and emotional intelligence: Educational implications (pp.3–31). New York, NY: Basic Books.

Mayer, J., Salovey, P., & Caruso, D. (2008). Emotional intelligence: New ability or eclectic traits? American Psychologist, 63(6), 503–517. https://doi.org/10.1037/0003-066X.63.6.503

Moeller, C., & Kwantes, C. T. (2015). Too much of a good thing? Emotional intelligence and interpersonal conflict behaviors. The Journal of Social Psychology, 155(4), 314–324. https://doi.org/10.1080/00224545.2015.1007029

Monteiro, I. C. C., & Gaspar, A. (2007). Um estudo sobre as emoções no contexto das interações sociais em sala de aula. Investigações em Ensino de Ciências, 1(1), 71–84.

Montes, C., Rodríguez, D., & Serrano, G. (2014). Estrategias de manejo de conflicto en clave emocional. Anales de psicología, 30(1), 238–246. https://doi.org/10.6018/analesps.30.1.135171

Morrinson, J. (2008). The relationship between emotional intelligence competencies and preferred conflict-handling styles. Journal of Nursing Management, 16(8), 974–983. https://doi.org/10.1111/j.1365-2834.2008.00876.x

Morris-Rothschild, B. K., & Brassard, M. R. (2006). Teachers' conflict management styles: The role of attachment styles and classroom management efficacy. Journal of School Psychology, 44,105–121. https://doi.org/10.1016/j.jsp.2006.01.004

Pérez-de-Guzmán, M. V., Vargas, M., & Amador Munõz, L. V. (2011). Resolución de conflictos en las aulas: un análisis desde la Investigación-Acción. Pedagogía Social. Revista Interuniversitaria 18, 99–114. https://doi.org/10.7179/PSRI_2011.18.08

Pestana, M. H., & Gageiro, J. N. (2014). Análise de dados para Ciências Sociais – a complementaridade do SPSS. Lisboa, Edições Sílabo.

Rahim, M. A. (1983). A measure of styles of handling interpersonal conflict. Academy of Management Journal, 26(2), 368–376. https://doi.org/10.5465/255985

Rahim, M. A. (1986). Referent role and styles of handling interpersonal conflict. The Journal of Social Psychology, 126(1), 79–86. https://doi.org/10.1080/00224545.1986.9713573

Rahim, M. A. (2002). Toward a theory oh managing organizational conflict. The Internacional Jornal of Conflict Management, 13(3), 206–235. https://doi.org/10.1108/eb022874

Rahim, M. A., & Bonoma, T. V. (1979). Managing organizational conflict: a model for diagnosis and intervention. Psychological Reports, 44(3), 1323–1344. https://doi.org/10.2466/pr0.1979.44.3c.1323

Rispens, S., & Demerouti, E. (2016). Conflict at Work, Negative Emotions, and Performance: A Diary Study. Negotiation and Conflict Management Research 9(2), 103–111. https://doi.org/10.1111/ncmr.12069

Schreiber, J. B., Nora, A., Stage, F. K, Barlow, E. A., & King, J. (2006). Reporting Structural Equation Modeling and Confirmatory Factor Analysis Results: A Review. The Journal of Educational Research, 99(6), 323-337. https://doi.org/10.3200/JOER.99.6.323338

Shih, H., & Susanto, E. (2010). Conflict management styles, emotional intelligence, and job performance in public organizations. International Journal of Conflict Management, 21(2), 147–168. https://doi.org/10.1108/10444061011037387

Sousa, R. L. V. (2011). Inteligência emocional dos professores e vulnerabilidade ao stress em contexto escolar. Dissertação de Mestrado. Funchal: Universidade da Madeira.

Taksic’, V. (2000). Emotional Skills and Competence Questionnaire. Rijeka/Croatia, Edição do Autor

Taksic’, V., Mohoric, T., & Mirjana, D. (2009). Emotional skills and competence questionnaire (ESCQ) as a self-report measure of emotional intelligence. Horizons of Psychology, 18(3), 7–21. https://doi.org/10.1037/t63691-000

Torrecilla, E. M., Olmos, S., & Rodríguez, M. J. (2016). Efectos de la metodología didáctica sobre el aprendizaje de competencias para la gestión de conflictos en Educación Secundaria. Educación XX1, 19(2) 293–315. https://doi.org/10.5944/educxx1.16468

Villamediana, J., Donado, A., & Zerpa, C.E. (2015). Estilos de manejo de conflictos, inteligencia emocional y desarrollo moral. Revista Dimensión Empresarial, 13(1), 73–94. https://doi.org/10.15665/rde.v13i1.339

Valente, S., & Lourenço, A.A. (enviado para publicação). Questionário de inteligência emocional do professor: adaptação e validação do “emotional skills and competence questionnaire”. Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación.

Valente, S., Monteiro, A. P., & Lourenço, A. A. (2017). Adaptação e validação da escala de gestão de conflitos entre professores-alunos. Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, Vol. Extr. (2), 41–45. https://doi.org/10.17979/reipe.2017.0.02.2512

Valente, S., Monteiro, A. P., & Lourenço, A. A. (2019). The relationship between teachers’ emotional intelligence and classroom discipline management. Psychology in the Schools, 56(5), 741–750. https://doi.org/10.1002/pits.22218

Zhang, S., Chen, Y., & Sun, H. (2015). Emotional intelligence, conflict management styles, and innovation performance: An empirical study of Chinese employees. International Journal of Conflict Management, 26(4), 450–478. https://doi.org/10.1108/IJCMA-06-2014-0039