Análise da formação inicial em adições do alunado universitário de Educação Social na Espanha

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Carolina RODRÍGUEZ-GONZÁLEZ
Ana RODRÍGUEZ-GROBA
Uxía REGUEIRA
Fernando FRAGA-VARELA

Resumo

Numa era em que o mundo digital faz parte do quotidiano, aumentam as adições comportamentais e facilita-se o acesso a atividades ou substâncias potencialmente aditivas. Neste contexto, é fundamental formar educadores/as sociais para que possam trabalhar nesta área, que poderá fazer parte do seu futuro labor. O objetivo desta investigação é oferecer uma visão detalhada da formação inicial sobre adições que o alunado do curso do título em Educação Social das universidades públicas espanholas recebem. Para isso, foi realizada uma análise do conteúdo dos planos de estudo e dos guias didáticos para identificar as disciplinas que abordam as adições. Os resultados revelam que, dos 33 campus universitários que ministram o título em Educação Social, apenas 16 incluem disciplinas específicas sobre este tema, que são principalmente opcionais. Nessas disciplinas, prevalece o estudo da dependência de drogas em comparação com outras dependências e, em algumas delas, não são introduzidas as funções do/a educador/a social neste domínio. Os conteúdos, as referências e a área de conhecimento responsável pelo seu ensino partem, em grande medida, do campo da Psicologia. Destaca-se a oportunidade de aproveitar a reformulação dos planos de estudo para orientar a formação inicial em dependências químicas para os novos desafios emergentes, a partir de uma perspetiva também centrada na Educação Social.

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Secção
Artigos
Biografias do Autor

Carolina RODRÍGUEZ-GONZÁLEZ, Universidade de Santiago de Compostela

Departamento de Pedagoxía e Didáctica, Facultade de Ciencias da Educación, Universidade de Santiago de Compostela https://www.usc.gal/es/departamento/pedagogia-didactica  
Santiago de Compostela, A Coruña – Galicia – España

Ana RODRÍGUEZ-GROBA, Universidade de Santiago de Compostela

Ana Rodríguez-Groba es profesora Permanente Laboral del Departamento de Pedagogía y Didáctica de la Universidade de Santiago de Compostela. En 2019, tras licenciarse en pedagogía y psicopedagogía, presentó su tesis doctoral "Enseñanza con redes sociales y aprendizaje autorregulado. Un estudio de caso en la universidad" con la que obtuvo el premio Fin de Doctorado de la USC. Ha realizado estancias de investigación en diferentes países y participa en proyectos nacionales e internaciones que abordan la Tecnología Educativa, la Competencia Digital, los procesos de enseñanza y aprendizaje y la Educación Superior.

Uxía REGUEIRA, Universidade de Santiago de Compostela

Uxía Regueira es doctora por el Programa Interuniversitarios de Equidad e Innovación en Educación. Su tesis, titulada “Dispositivos de género y prácticas de participación intermediada en entornos híbridos: un estudio fenomenográfico de mujeres adolescentes de Galicia para repensar la competencia digital”, refleja su especialización en tecnología educativa, la alfabetización mediática y la perspectiva de género. Su trayectoria investigadora se inicia en el marco del Grupo de Investigación Stellae, en la Universidade de Santiago de Compostela, continuando con un contrato postdoctoral en el Institute for the Future of Education Europe. Actualmente es profesora ayudante doctora en el Departamento de Pedagogía y Didáctica de la Universidade de Santiago de Compostela. Su compromiso con la enseñanza ha sido reconocido con el III Premio a la Integración de la Perspectiva de Género en la Docencia.

Fernando FRAGA-VARELA, Universidade de Santiago de Compostela

Fernando Fraga-Varela es profesor Titular en el Departamento de Pedagogía y Didáctica de la Universidade de Santiago de Compostela. Maestro de Educación Primaria y Pedagogo, ha trabajado durante 23 años como tutor de Primaria al tiempo que compatibilizaba su docencia a tiempo parcial, antes de pasar a tiempo completo la USC. Investiga sobre Tecnología Educativa desde la interrelación con ámbitos como la Didáctica, el Currículo y el Desarrollo Profesional.