Contenido principal del artículo

Suely Aparecida Do Nascimento Mascarenhas
Universidade Federal do Amazonas Campus Vale do Rio Madeira- IEAA-Humaitá-Amazonas-Brasil
Brasil
Biografía
Juan Carlos Brenlla
Universidade da Coruña
Eliseo Alfonso Barca
Universidade da Corunha
España
Biografía
Vol. Extr., núm. 01 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 1: APRENDIZAJE, MEMORIA Y MOTIVACIÓN, Páginas 115-118
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.01.598
Recibido: may. 20, 2015 Aceptado: ago. 7, 2015 Publicado: oct. 26, 2015
Cómo citar

Resumen

As teorias das atribuições causais e a das metas acadêmicas têm motivado diversos estudos e pesquisas associados ao tema em diferentes contextos históricos e geográfico do planeta. As atribuições causais são explicações pessoais e subjetivas que as pessoas dão naturalmente aos fatos que lhe ocorrem. As atribuições causais possuem as seguintes características: quanto ao lócus interno ou externo, quanto à estabilidade estáveis ou instáveis e quanto ao controle podem ser de ordem controlável ou incontrolável. Já as metas acadêmicas explicam os principais motivos que levam o estudante a realizar as atividades de estudo e que não são excludentes. Tanto as atribuições causais como as metas acadêmicas associam-se aos constructos de autoestima, autoconceito e autoeficácia influenciando o modo de pensar e agir podendo afetar o desempenho acadêmico e as relações interpessoais. Este texto tem como objetivo analisar diferenças de gênero observadas com relação a atribuições causais para o rendimento e aos motivos que levam os estudantes a estudarem no ensino superior. A pesquisa foi realizada ao abrigo de projeto apoiado pelo CNPq com apoio de equipe multidisciplinar junto a duas universidades federais do Brasil (UFAM e UNIR) contou com n=1355 participantes do sexo masculino e feminino que responderam a instrumento próprio, observando procedimentos éticos vigentes. Os resultados demonstram as seguintes metas acadêmicas: (i) “Normalmente me esforço em meus estudos porque quero ser valorizado/a por meus amigos e companheiros de classe”; (ii)  “Esforço-me em meus estudos porque quero obter as melhores notas  da turma”; (iii) “Esforço-me em meus estudos porque quero me sobressair” e quanto às atribuições causais para o rendimento, foi observada diferença no item “ As boas notas que obtenho se devem sempre à minha capacidade”. Todas as diferenças favoráveis aos estudantes do sexo masculino p ≤ .001, confirmando resultados de pesquisas na área. Quanto à validade do instrumento, o estudo revelou sua validade estatística. A continuidade de pesquisas e estudos na área em diferentes contextos sociais e educativos poderá contribuir, a exemplo da pesquisa em pauta, com o aporte de novas informações sistematizadas que possam apoiar a proposição de políticas públicas que considerem as diferenças de gênero no ensino superior.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Citas

Aguiar, R. S.; Mascarenhas, S. A. N. (2010). Avaliação dos enfoques de aprendizagem, atribuições causais, representações sociais, relações família – universidade, bem-estar subjetivo e rendimento de universitários do Amazonas/UFAM. Relatório técnico de iniciação científica-PIB-H005/UFAM/FAPEAM. Atas do II Congresso de Iniciação Científica do Campus Vale do Rio Madeira, ISSN – 1984-9850. Humaitá-AM.

Aguiar, R. S.; Mascarenhas, S. A. N.; Fernandes, F. S.; Barca, (2010). A. Diferenças de gênero verificadas a partir da escala QEAP-44 quanto ao estilo de atribuições causais para a aprendizagem: uma investigação com estudantes do ensino superior dos municípios de Humaitá e Apuí - Amazonas/Brasil. In: Actas do I Seminário Internacional “Contributos da Psicologia em Contextos Educativos”. Braga: Universidade do Minho, ISBN- 978-972-8746-87-2.

Almeida, L. S.; Guisande, M. A. (2010). Atribuições causais na explicação da aprendizagem escolar. In: Boruchovitch, E.; Bzuneck, J. A.; Guimarães, S. E. R. (Orgs). Motivação para aprender: aplicações no contexto educativo. Petrópolis: Vozes.

Ames, C. (1990). Motivation: what teacher ned to know. Teacher college record, 91, 409-421.

Barca, A. (2000). Escala SIACEPA: Sistema Integrado de Evaluación de Atribuciones Causales y Procesos de Aprendizaje (Educación Secundaria). A Coruña: Publicaciones de la Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación. Universidade da Coruña/Universidade do Minho.

Barca, A. Y Peralbo, M.(2002). Informe Final del Proyecto FEDER/ESOG-Galicia (1FD97-0283). Los contextos de aprendizaje y desarrollo en la Educación Secundaria Obligatoria (ESO): Perspectivas de intervención psicoeducativa sobre el Fracaso escolar en la Comunidad Autónoma de Galicia. Madrid: Dirección General de Investigación (I+D). Ministerio de Ciencia y Tecnología.

Barca, A. (Coord.) (2009). Motivacíon y aprendizaje em contextos educativos. Granada: Grupo Editorial Universitário.

Barca, A. & Porto, A. (2005). Escala QEAP 44, Universidade da Corunhã, A Corunha, Espanha.

Brenlla, J. C. (2005). Atribuciones causales, enfoques de aprendizaje, rendimiento académico y compretencias bilingües en alumnos de educación secundaria. Un análisis multivariable. A Coruña: Universidad de A Coruña (tesis doctoral, inédita).

Beck, M. L. G. (2001). A teoria da atribuição causal e sua relação com a educação. In: Rev. Maringá/PR – ano I - n.3, quadrimestral, dezembro: 2001. Disponível em: Recuperado em: 09 abril 2010.

Faria, L. (2010).Aspectos desenvolvimentais das atribuições e dimensões causais: estudos no contexto português. In: RIDEP, v.9, n1, año 2000. Disponível em: < http://www. aidep. org/03_ridep /R09/ R092.pdf> Recuperado em 09 abril 2010.

Figueira, A. P. C.; Lobo, R. A. C. T. (2010).Academic failure: causal attributions, personal conceptions of intelligence, and perception of feedback messages, what relationship? In: Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación. Vol. 18, (1), Ano 14-2010, p. 133 - 146.

León, J. M. R.; Delgado, T. G. (1998). Atribución causal. In: LEÓN e cols. Psicología Social: orientaciones teóricas y ejerciciso prático, Madrid : MacGrwhill.

Mascarenhas, S. A. N. (2004). Avaliação dos enfoques de aprendizagem dos alunos do ensino médio do estado de Rondônia, Tese doutoral, Universidade de La Coruña, Espanha, 822p. (inédita).

Mascarenhas, S. (2004). Atribuições causais e rendimento no ensino médio. Rio de Janeiro: Ed. Autora.. ISBN 85-904846-2-9.

Mascarenhas, S, S.; Almeida, L.; Barca, A. (2005). Atribuições causais e rendimento escolar: impacto das habilitações escolares dos pais e do gênero dos alunos. In: Rev. Portuguesa de Educação, ano/vol. 18, número 001, Universidade do Minho, Braga: Portugal, p.77-91. 2005. Disponível em: . Recuperado em 10 abril 2010.

Mascarenhas, S. A. do N., Barca, A., L.,Silva, I. R. da, Maciel, A. C. & Silva, G. C. R. F. da( 2013). Enfoques/Abordagens de Aprendizagem, atribuições causais, metas para estudar e rendimento acadêmico de estudantes do ensino superior, pág.29-45. In. Mascarenhas, S. A. do N. (Coord.) Determinantes do Rendimento Acadêmico no Ensino Superior, São Paulo, Loyola

Mascarenhas, S. A. do N., Boruchovitch, E, Maciel, A. C. & Silva A. Q. da. (2013). Motivação para aprender e rendimento acadêmico de universitários, pág.93-101. In. Mascarenhas, S. A. do N. (Coord.) Determinantes do Rendimento Acadêmico no Ensino Superior, São Paulo, Loyola

Mascarenhas, S. A. do N., Silva, G. C. R da, Silva, I. R. da, Morais, L. M. de, Aguiar, R. da S., Peluso, M. L. A & Barca, A. L. (2013). Atribuições causais e rendimento na universidade, pág.30-53. In. Mascarenhas, S. A. do N. (Coord.) Determinantes do Rendimento e do Bem Estar Psicossocial em Contextos Educativos Formais, São Paulo, Loyola.

Mascarenhas, S. A. do N & Morais, L. M. de (2013). Motivação para aprender e rendimento acadêmico no ensino superior, pág.70-81. In. Mascarenhas, S. A. do N. (Coord.) Determinantes do Rendimento e do Bem Estar Psicossocial em Contextos Educativos Formais, São Paulo, Loyola.

Miras, M. (2004). Afetos, emoções, atribuições e expectativas: o sentido da aprendizagem escolar. In: CÓLL, C. & Cols. Desenvolvimento psicológico e educação – Psicologia da educação escolar, vol. 2. Porto Alegre: Artmed, p.209-222.

Morais, L. M.; Mascarenhas, S. A. N. (2012). Avaliação dos efeitos dos enfoques de aprendizagem e da motivação para aprender sobre o rendimento acadêmico de estudantes da UFAM. Relatório técnico parcial de iniciação científica-PIB-H006/UFAM/CNPq. Humaitá-AM.

Oliveira, A. M. B. de (1996). Atribuições causais e expectativas de controlo do desempenho na matemática, Universidade do Minho, IEP-CEEP, Braga, Portugal.

Peluso, M. L. A.; Mascarenhas, S. A. N.(2011). Avaliação dos enfoques de aprendizagem, atribuições causais, representações sociais, relações família – universidade, bem-estar subjetivo e rendimento de universitários do Amazonas/UFAM. Relatório técnico de iniciação científica-PIB-H034/UFAM/CNPq. Humaitá-AM.

Rodrigues, A.(1984). Atribuição de causalidade: estudos brasileiros. In: Arquivos Brasileiros de Psicologia. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, v. 36, n.2, p. 5-20.

Sales, K. F. S.(2010) As atribuições causais de professores por fracasso escolar em matemática: comparação com percepções de seus alunos. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Estadual de Londrina, Centro de Educação, Comunicação e Artes, Programa de Pós-Graduação em Educação, 85f.

Silva, G. C. R. F.; Mascarenhas, S. A. N.; Silva, I. R. (2011). O aporte da teoria das atribuições causais para a compreensão da afetividade na aprendizagem. In: Semana Educa, vol. 1, nº 1, 2010. Disponível em: . Recuperado em: 20 janeiro 2011.

Silva, G. C. R; Mascarenhas, S. A. N; Silva, I. R. (2011). Vivências de reprovação e as atribuições causais de estudantes sobre o rendimento escolar em Manaus. In: Anais do Congresso Nacional de Psicologia Escolar e Educacional: Universidade Estadual de Maringá – PR.

Weiner, B. (1985). An attributional theory of achievement motivation and emotion. In: Psychology Review, v. 92, n. 4, p. 548-73.

Weiner, B. (2004) Atribuition Theory revisited : transforming cultural plurality into theoretical unity. In: Research on sociocultural influences on motivation and learning. In: Big Teories Revisited, vol 4, p. 13-29.