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Luciane Baseggio Vendruscolo
Instituo Federal Catarinense - Campus Concórdia
Brasil
Biografía
Ana Maria Pasinato Sandi
Brasil
Ortenila Sopelsa
Brasil
Vol. Extr., núm. 02 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 2: CONFLICTOS Y MEDIACIÓN ESCOLAR, Páginas 023-028
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.02.248
Recibido: abr. 29, 2015 Aceptado: ago. 8, 2015 Publicado: oct. 21, 2015
Cómo citar

Resumen

O presente estudo foi desenvolvido mediante uma pesquisa descritiva, de cunho exploratório e de natureza qualitativa realizada no decorrer do Curso de Mestrado em Educação, no período de 2012 e 2013 e teve como principal objetivo investigar a concepção de alunos matriculados sobre o espaço escolar do internato e a dinâmica das relações que ocorrem nesse contexto. A base empírica foi constituída por dados de uma investigação que teve como amostra 174 alunos internos. A coleta dos dados se deu por meio de questionário e de entrevista semiestruturada envolvendo 9% dos participantes. Uma escola internato diferencia-se de uma escola de turno regular, em razão da sua peculiaridade, a de que os alunos moram na escola. Ciente das peculiaridades que emergem no convívio coletivo e diário no internato, diante do número de adolescentes que vivem juntos, das regras de convivência, dos possíveis conflitos decorrentes das relações interpessoais entre os diferentes grupos existentes, a pesquisa apresenta dados que questionam o atual instrumento regulador utilizado pela instituição escolar, como mecanismo de mediação e controle, a forma pela qual foi construído e é conduzido, e se o mesmo se configura em um aliado para o desenvolvimento do projeto educativo dessa Instituição. E, ainda, em que medida esse instrumento educa e contribui para o desenvolvimento integral dos alunos adolescentes, coibindo conflitos, visto que grande parte da indisciplina é decorrente do viver na escola. Os dados evidenciam que no mundo do internato as regras informais prevalecem nas relações e, na maioria das vezes são, sim, geradoras de conflitos naquele ambiente, pois estas, como afirmam os alunos são mecanismos utilizados para enfrentar o regime disciplinar vigente.  Dentre as causas mais frequentes desses conflitos, evidenciou-se a diferença existente nas relações de convivência entre as diferentes séries revelada nas respostas dos alunos, quando se referiram às regras informais. Diante dos argumentos apresentados pelos sujeitos da pesquisa foi possível constatar que  a Instituição pesquisada necessita melhorar as ações e relações praticadas e cultivadas no cotidiano escolar.  Para tanto, faz-se oportuno (re)pensar um projeto de trabalho contextualizado e participativo, capaz de envolver todos os profissionais que atuam na Instituição, ou seja, gestores, técnicos administrativos, equipes de assessorias e professores. E que seja este, também, um espaço de participação dos alunos para que dessa forma se sintam, efetivamente, sujeitos do processo. Entrever, assim, que tal ação não se configura como algo que está pronto, verdadeiro e impessoal, e sim como algo que precisa ser (re)inventado,  (re)construído e (re)significado em um processo permanente, com o propósito de gerar pensamentos e práticas nas relações interpessoais pautadas no respeito e na autonomia, perspectivando a formação humana e ética tão necessária e discutida na contemporaneidade.

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