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Sara Tavares
Universidade dos Açores
Portugal
Sara Pacheco
Patronato de São Miguel
Portugal
Joana Amén
Patronato de São Miguel
Portugal
Beatriz Lopes
Patronato de São Miguel
Portugal
Marina Sousa
Universidade dos Açores
Portugal
Suzana Nunes Caldeira
Universidade dos Açores
Portugal
Célia Barreto-Carvalho
Universidade dos Açores
Portugal
Vol. Extr., núm. 05 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 5: FAMILIA, ESCUELA Y COMUNIDAD, Páginas 011-012
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.05.108
Recibido: mar. 26, 2015 Aceptado: ago. 12, 2015 Publicado: oct. 21, 2015
Cómo citar

Resumen

É durante a primeira infância (até aos 18 meses) que existe maior disponibilidade das figuras parentais para o estabelecimento de relações positivas e de afeto e é, também, neste período que muitos cuidadores parecem sentir maiores dificuldades em responder às necessidades das crianças, principalmente às de ordem afetiva, assegurando as melhores condições à sua sobrevivência, ao desenvolvimento, à protecção e à livre participação. Desejando ajudar os pais a enfrentarem o desafio da parentalidade positiva, isto é, a serem mais efetivos na sua ação de zelar pelo desenvolvimento e bem-estar das crianças, num enquadramento balizado pelo princípio da responsabilidade parental e da prevalência da família, têm sido criados alguns programas de apoio socioeducativo. Porém, estes têm visado, sobretudo, pais com crianças de idade superior a dois anos. Para famílias com bebés, o número de programas específicos parece ser mais reduzido. Relevam-se os trabalhos de Olds (1988), voltados para mães grávidas e para famílias com crianças até aos dois anos. O Bem-Te-Quero (BTQ), sendo um programa de competências familiares, coloca a ênfase na promoção de competências parentais favorecedoras da qualidade da relação pais-bebé, dado aquela ser apontada como um dos principais preditores da saúde psicológica nos vários estádios do desenvolvimento, assim como, nos ganhos desenvolvimentais do bebé. De acordo com vários autores, os programas dirigidos a pais e cuidadores, em geral, que se focam no desenvolvimento dos saberes, capacidades e competências, não só parecem constituir excelentes oportunidades para o desenvolvimento dos próprios pais/cuidadores, como têm surgido associados a resultados positivos em termos de perceção de auto-eficácia e de satisfação daqueles relativamente ao desempenho da função parental. Espera-se, assim, que o BTQ se possa transformar num programa de educação para a parentalidade que, através da promoção da reflexão e da ação dos pais, concorra para a promoção do desenvolvimento da criança em contexto de família. Mais especificamente, aspira-se a que os pais/cuidadores se sintam mais capacitados para cuidar dos seus bebés, que os processos de funcionamento familiar saiam robustecidos e facilitados, que a relação diádica seja fortalecida e vivida positivamente e que haja franco benefício para o comportamento e/ou desenvolvimento da criança.

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