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Maria Freitas
Universidade dos Açores
Portugal
Marina Sousa
Universidade dos Açores
Portugal
Hélder Fernandes
Universidade dos Açores
Portugal
Sara Medeiros-Soares
Universidade dos Açores
Portugal
Sandra Machado-Amaral
Universidade dos Açores
Portugal
Maria José Correia
Universidade dos Açores
Portugal
Célia Barreto-Carvalho
Universidade dos Açores
Portugal
Suzana Nunes-Caldeira
Universidade dos Açores
Portugal
Vol. Extr., núm. 06 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 6: FORMACIÓN DE PROFESORES Y AGENTES EDUCATIVOS, pages 017-021
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.06.103
Submitted: Mar 25, 2015 Accepted: Aug 13, 2015 Published: Nov 10, 2015
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Abstract

A cidadania constitui um processo ativo, no qual o indivíduo e a sociedade interagem para o alcance de objetivos e de superação de dificuldades comuns. O contexto escolar, é assim considerado um dos meios mais privilegiados para que a aprendizagem se consolide, dado ser um local integrador, das várias áreas do saber, e de preocupações transversais à sociedade. Como tal, a aposta na educação para a cidadania e a sua inserção no currículo escolar torna-se importante desde os níveis de ensino mais precoces. A elaboração de projetos que permitam concretizar os objetivos que norteiam esta área de conhecimento deve ter em linha de conta não só as necessidades e fragilidades específicas da comunidade escolar, na qual se desenvolverá uma determinada ação, mas também possibilitar a extensão destas ações aos restantes contextos onde o indivíduo se encontra inserido. Uma das áreas de abordagem da educação para a cidadania diz respeito à Educação para a Saúde. Tornar os jovens mais conscientes e auto-eficientes quanto a comportamentos e tomadas de decisão para a sua saúde global envolve o fornecimento de informação válida, coerente e sistemática sobre a prevenção e proteção da saúde. Não obstante o papel da família nesta educação, a escola ao tornar-se um contexto seguro, está a incentivar a adoção de comportamentos mais benéficos e vantajosos, encontrando-se numa posição ideal para a promoção e manutenção da saúde da comunidade educativa e comunidade envolvente. Dada a existência de alguns relatos por parte dos educadores responsáveis pela área curricular em apreço, nomeadamente face à escassez de material psicopedagógico avaliável e planificável nas áreas de abordagem na unidade curricular de Cidadania, pretende-se conhecer até que ponto a carência destes materiais é geral na comunidade educativa, e que necessidades são apontadas pelos educadores face a essa carência. Deste modo, desenvolveu-se o instrumento “Fomentar a Cidadania: a contribuição da docência no futuro da unidade curricular” tendo como propósito averiguar a existência ou inexistência de materiais pedagógicos que auxiliem os professores nestas aulas. A par da averiguação da inexistência de materiais, pretende-se construir instrumentos que auxiliem os educadores nas aulas de Cidadania. Todavia, verificando-se a existência de poucos recursos psicopedagógicos que auxiliem os educadores, objetiva-se complementar os já existentes, sendo destinados a crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 9 anos de idade, do 1º ciclo do Ensino Básico. A construção destes materiais psicopedagógicos nas áreas que contemplam a Educação para a Saúde, nomeadamente a Alimentação Saudável, Substâncias Psicoativas e Sexualidade e afetos, contemplam um conjunto de exercícios práticos para as crianças e são acompanhados por um manual destinado aos educadores como forma de orientá-los nas aulas de Cidadania, como também para envolver e motivar as crianças a desenvolver noções básicas e uma tomada de consciência de alguns aspetos importantes a esta educação.

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