Representações de homens do magistério sobre homens no magistério || Male teachers’ representations about male teachers
Contenido principal del artículo
Resumen
As representações sociais predominantes na sociedade são de que as mulheres têm maiores condições para atuar profissionalmente na área da educação por se associar a imagem feminina com o papel de mãe educadora. Mas o que pensam os homens professores a este respeito? Para melhor entender essa realidade é que se justifica a realização do presente estudo que tem por objetivo investigar as representações sociais de homens professores sobre relações de gênero e presença masculina no magistério. A pesquisa de natureza qualitativa foi realizada, mediante a realização de entrevistas semiestruturadas, com cinco homens que tiveram experiência de atuar como docentes na educação básica e ensino superior. Os resultados indicam que normalmente os homens encontram dificuldade para trabalhar com crianças, especialmente porque as representações predominantes na sociedade, e incorporadas pela maioria dos docentes entrevistados, são de que as mulheres possuem habilidades específicas, relacionadas à maternidade, que favorecem o trabalho no magistério.
Descargas
Detalles del artículo
Citas
Alves, N. N. L. (2006) Amor à profissão, dedicação e o resto se aprende: significados da docência em educação infantil na ambiguidade entre a vocação e a profissionalização. 29ª Reunião anual da ANPED, Caxambu-MG, outubro de 2006. Recuperado em maio de 2017 de http://29reuniao.anped.org.br/trabalhos/trabalho/GT07-2570--Int.pdf
Araujo, M. P. & Hammes, C.C. (2012). Androfobia na Educação Infantil. Interfaces da Educação. Paranaíba, 3 (7), 5-20.
Bandura, A. (1974). Aprendizage social y desarrollo de la personalidad. Madrid: Aliança.
Carvalho, C. V. (2001). Concepção de infância: um breve resgate histórico. In C.V. Carvalho & P.J. Costa (Orgs.). O bebê, a afetividade e a motricidade: do pré-natal aos 2 anos (pp. 17-22). Maringá: Dental Press Editora.
Carvalho, M. P. (1998). Vozes masculinas numa profissão feminina. Anais do Latin American Studies Association. Chicago: Illinois. Recuperado em 15 de abril de 2016, de http://biblioteca.clacso.edu.ar/ar/libros/lasa98/PintodeCarvalho.pdf
Dantas, C; Jablonski, B. & Feres-Carneiro, T. (2008). Paternidade: considerações sobre a relação pais-filhos após a separação conjugal. Paidéia (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto, 14 (29). http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2004000300010
Duarte, R. (2004). Entrevistas em pesquisas qualitativas. Educar, Curitiba, 24, 213-225. Recuperado em 13 de março de 2016, de www.scielo.br/pdf/er/n24/n24a11.pdf
Hypólito, A. L. M (1997). Trabalho docente, classe social e relações de gênero. Coleção Magistério, Formação e Trabalho Pedagógico. Campinas, SP: Papirus.
Jesus, S. N. (1998). Bem-estar dos professores: estratégias para realização e desenvolvimento profissional. Porto: Porto Editora.
Jodelet, D. (1989). Représentations sociales: un domaine en expansion. In Jodelet, D (Org.). Les représentations sociales (pp. 31-61). Paris: PUF.
Louro, G. L. (2007). Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 9. ed. Petrópolis: Vozes.
Moscovici, S. (1973). A social psychological analysis. London: Academic Press.
Oliveira, F. O., & Werba, G. C. (2003). Representações sociais. In Oliveira, F. (Org.). Psicologia social contemporânea (pp. 104-117). Petrópolis: Vozes.
Papalia, D. E; Olds, S. W. & Feldman, R. D. (2013). Desenvolvimento humano. 12ª ed. Porto Alegre: Artmed.
Ramos, J. (2011). Um estudo sobre os professores homens da educação infantil e as relações de gênero na rede municipal de Belo Horizonte – MG. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Educação. Belo Horizonte.