Contenido principal del artículo

Ana Paula Cardoso
Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação, CI&DEI - Centro de Estudos em Educação e Inovação, Viseu, Portugal
Portugal
Sara Felizardo
Escola Superior de Educação, CI&DETS e CI&DEI, Instituto Politécnico de Viseu
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-4763-687X
José Pereira
Escola Superior de Educação, CI&DETS e CI&DEI, Instituto Politécnico de Viseu
Portugal
https://orcid.org/0000-0003-2121-2240
Paula Rodrigues
Escola Superior de Educação, CI&DETS e CI&DEI, Instituto Politécnico de Viseu
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-3307-0254
Joana Proença
Escola Superior de Educação, CI&DETS e CI&DEI, Instituto Politécnico de Viseu
Portugal
https://orcid.org/0000-0002-7618-6468
Vol. 6 Núm. 2 (2019), Artículos, Páginas 126-136
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2019.6.2.5744
Recibido: sept. 26, 2019 Aceptado: nov. 3, 2019 Publicado: dic. 1, 2019
Cómo citar

Resumen

Na abordagem de jovens com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) são normalmente utilizadas terapias convencionais. Em alternativa, a investigação empírica tem vindo a alargar a base das evidências científicas que corroboram a eficácia da utilização da arte como forma de promover o desenvolvimento destes indivíduos. Assim, realizámos uma investigação que envolveu seis jovens com PEA, com idades compreendidas entre os 14 e os 23 anos, que frequentavam uma Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo. Foi seguida uma metodologia qualitativa, utilizando uma variedade de técnicas e instrumentos de recolha de dados (pesquisa documental, observação participante e estruturada, entrevista na modalidade de focus group, registo fotográfico e vídeo). O objetivo do estudo foi analisar a importância de duas atividades criativas e dinâmicas, a interação com uma instalação artística e a criação de um painel de arte colaborativa, na melhoria de competências sociais. A primeira atividade materializou-se na criação de um espaço em que os jovens foram transportados para situações de guerra, apelando aos sentidos e levando-os a colocar-se no lugar do outro. A segunda foi efetuada numa mesa digital, dando liberdade a cada indivíduo de se expressar graficamente e levando-o depois a partilhar, em grupo, pensamentos/perceções a respeito dos respetivos desenhos, tendo em vista desenvolver a capacidade de saber ouvir e aceitar as opiniões dos outros. Os resultados mostraram que as atividades artístico-expressivas tiveram um impacto positivo nas habilidades sociais dos participantes, evidenciando que a arteterapia constitui um meio facilitador do desenvolvimento e expressão da pessoa com PEA.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Citas

Alter-Muri, S. (2017). Art education and art therapy strategies for autism spectrum disorder students. Art Education, 70(5), 20-25. https://doi.org/10.1080/00043125.2017.1335536

APA, American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders, DSM5 (5th ed.). Washington, DC: Author.

Carvalho, M. (2001). Terapia cognitiva e comportamental através da arteterapia. Revista de Psiquiatria Clínica, 28(6), 318-321.

Ciornai, S. (2004). Percursos em arteterapia: Arteterapia gestáltica, arte em psicoterapia, supervisão em arteterapia. São Paulo: Summus Editorial.

Coy Guerrero, L., & Martin Padilla, E. (2017). Habilidades sociales y comunicativas a través del arte en jóvenes con trastorno del espectro autista (TEA). Estudios Pedagógicos, 43(2), 47-64. https://doi.org/10.4067/S0718-07052017000200003

D´Amico, M., & Lalonde, C. (2017). The effectiveness of art therapy for teaching social skills to children with autism spectrum disorder. Art Therapy. Journal of the American Art Therapy Association, 34(4), 176-182. https://doi.org/10.1080/07421656.2017.1384678

Dean, M., Harwood, R., & Kasari, C. (2017). The art of camouflage: Gender differences in the social behaviors of girls and boys with autism spectrum disorder. Autism, 21(6), 678-689. https://doi.org/10.1177/1362361316671845

Dias, C. (2000). Grupo focal: Técnica de coleta de dados em pesquisas qualitativas. Informação & Sociedade, 10(2), 141-158.

Elkis-Albuhoff, D. (2008). Art therapy applied to an adolescent with Asperger’s syndrome. The Arts in Psychotherapy, 35(4), 262-270. https://doi.org/10.1016/j.aip.2008.06.007

Emery, M. J. (2004). Art therapy as an intervention for autism. Art Therapy. Journal of the American Art Therapy Association, 21(3), 143-147. https://doi.org/10.1080/07421656.2004.10129500

Hewitt, S. (2006). Compreender o autismo: Estratégias para alunos com autismo nas escolas regulares. Porto: Porto Editora.

Jordan, R. (2000). Educação de crianças e jovens com autismo. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional do Ministério da Educação.

Kearney, A. B. (2009). Compreender a análise aplicada do comportamento: Uma introdução à ACC para pais, professores e outros profissionais. Porto: Porto Editora.

Lo-Castro, A., Benvenuto, A., Galasso, C., Porfirio, C., & Curatolo, P. (2010). Autism spectrum disorders associated with chromosomal abnormalities. Research in Autism Spectrum Disorders, 4(3), 319-327. https://doi.org/10.1016/j.rasd.2009.10.006

Lopes, J., Rutherford, R., Cruz, M., Mathur, S., & Quinn, M. (2006). Competências sociais, aspetos comportamentais, emocionais e de aprendizagem. Braga: Psiquilibrios Edições.

Marques, C. E. (2000). Perturbações do Espectro do Autismo: Ensino de uma intervenção construtivista e desenvolvimentista com mães. Coimbra: Quarteto Editora.

Oliveira, M., & Oliveira, R. (2016). A arteterapia no tratamento do transtorno do espectro autista. VII Congresso de Iniciação Científica da FEPI (pp. 1-4). Itajubá: Centro Universitário de Itajubá.

Philippini, A. (2011). Narrativas na imagem: Consciência estética em arteterapia. In G. Ormezzano (Coord.), Educar com arteterapia: Propostas e desafios (pp. 15-20). Rio de Janeiro: Wak Editora.

Shattuck P. T., Durkin, M., Maenner, M., Newschaffer, C., Mandell, D.S., Wiggins, L., … Cuniff, C. (2009). Timing of identification among children with an autism spectrum disorder: Findings from a population-based surveillance study. Journal of American Academy Child Adolescent Psychiatry, 48(5), 474-483. https://doi.org/10.1097/CHI.0b013e31819b3848

Sociedade Portuguesa de Arte-Terapia (SPAT). (1996). O que é a Arte terapia? Obtido de http://arte-terapia.com/o-que-e-arte-terapia

Springham, N., & Huet, V. (2018). Art as relational encounter: An ostensive communication theory of art therapy. Art Therapy. Journal of the American Art Therapy Association, 35(1), 4-10. https://doi.org/10.1080/07421656.2018.1460103

Van Lith, T., Stallings, J., & Harris, C. (2017). Discovering good practice for art therapy with children who have Autism Spectrum Disorder: The results of a small scale survey. The Arts in Psychotherapy, 54, 78-84. https://doi.org/10.1016/j.aip.2017.01.002