A inclusão social da pessoa com deficiência no mercado de trabalho
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Vol. Extr., núm. 07 (2015) - XIII CIG-PP, XIII Congreso Internacional G-P de Psicopedagogía. Área 7: FORMACIÓN Y TRANSICIÓN PARA EL MUNDO DEL TRABAJO, Páginas 018-022
Recibido: abr. 29, 2015
Aceptado: ago. 14, 2015
Publicado: nov. 14, 2015
Resumen
A inclusão educativa e a inclusão social têm sido uma preocupação constante de todos os que se interessam pelos direitos humanos e por uma sociedade mais justa e democrática. A busca pelos mesmos direitos sociais, quer sejam educativos, quer no que se refere ao emprego, está na base desta preocupação. Já no final do século XX começaram a surgir os primeiros estudos sobre a inclusão de pessoas portadores de Deficiência no mercado de trabalho. Daí até aos nossos dias esta é uma questão cada vez mais preocupante e a sociedade deve começar a compreender que depende dela própria a capacidade de aceitação e inclusão destas pessoas. A escola enquanto instituição que prepara para a vida tem de acautelar e preparar o futuro destes jovens, tem de conceber e implementar um plano individual de transição (PIT); deverá promover estratégias de diferenciação curricular que tenham em atenção todos os aspetos necessários a um bom desenvolvimento pessoal e social não só na sua relação com o trabalho mas em todos os aspectos da sua vida como pessoas. Ser adulto implica, segundo alguns autores uma inclusão na sociedade, partilha de escolhas, decisões, projetos… Serão necessários, ainda, segundo o relatório de apoio ao emprego para pessoas com NEE, elaborado da Unesco, uma série de pressupostos que passam pela legislação, medidas políticas, apoio dos professores, da família e pelo mercado de trabalho, entre outros. Neste contexto a presente comunicação escrita tem como finalidade dar a conhecer os resultados de uma pequena investigação que teve como objectivos identificar os fatores que levaram ao sucesso de pessoas com deficiências no mercado de trabalho segundo o ponto de vista dos empregadores. O método de recolha de dados foi essencialmente qualitativo e apoiado em entrevistas semi-estrutradas a 8 empresas. Os resultados vieram corroborar alguns estudos já feitos nesse sentido, nomeadamente o apoio inicial, a apoio familiar e identificar algumas barreiras, e chamar a atenção para outros pontos, não menos importantes, como a falta de incentivos e apoio governamental.
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