Contido principal do artigo

Ana Isabel Santos
DCE - Universidade dos Açores
Portugal
Margarida Alves Martins
ISPA – Instituto Universitário
Portugal
Vol. 1 N.º 1 (2014), Artigos, Páxinas 26-34
DOI: https://doi.org/10.17979/reipe.2014.1.1.19
Recibido: jul. 16, 2014 Aceito: jul. 16, 2014 Publicado: jul. 1, 2014
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Resumo

O presente artigo pretende dar conta dos resultados de uma investigação realizada junto de um grupo de 18 educadoras de infância a trabalhar na em escolas da rede pública da Ilha Terceira, Açores, Portugal, cujo objetivo foi o de compreender a sua perspetiva acerca da abordagem à linguagem escrita no âmbito da educação de infância. Foram avaliados aspetos como a posição pedagógica e metodológica que as educadoras afirmam adotar na sua intervenção pedagógica e os processos de aprendizagem que afirmam privilegiar como promotores da literacia nas suas salas. A entrevista realizada durante o segundo trimestre do ano escolar permitiu concluir que a forma de pensar destas educadoras, acerca do desenvolvimento da linguagem escrita, caracteriza-se, basicamente, pelo distanciamento relativamente a uma perspetiva emergente da literacia, centrada nas crianças, pela atribuição de uma acentuada importância às atividades e estratégias de intervenção direta e pelo défice de conhecimentos sobre a forma como se desenvolvem os processos de leitura e escrita em crianças pré-escolares.

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